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Johan August Strindberg nasceu no dia 22 de Janeiro de 1849 em Riddarholmen, em Estocolmo. Filho de Carl Oscar Strindberg, burguês de origem e armador de barcos, e de Ulrika Eleonora Norling, criada de profissão e de origens humildes. Esta diferença social permitiu a Strindberg, desde cedo, ter contacto com as questões sociais e da importância da luta de classes. Da mãe herda a sensibilidade e as preocupações políticas, do avô Zacharias Strindberg a literatura (o avô foi um dramaturgo conhecido na sua época). Do pai parece não ter herdado nada.

A mãe de August Strindberg morre quando ele ainda é criança e o pai, pouco tempo depois, volta a casar, o que é para o escritor uma traição. Este evento contribui para a má relação entre os dois, enfatizada ainda mais com o autoritarismo do pai que Strindberg não suporta.

Frequentando a Universidade de Upsala, na Suécia, Strindberg nunca chega a terminar o curso por não ter conseguido ambientar-se ao meio académico, sobretudo ao modo como os professores lecionavam, o que levou Strindberg a travar inúmeras batalhas contra àqueles. Ao abandonar a faculdade, dedica-se ao teatro, tentando a carreira de actor, no entanto, sem sucesso. Aparentemente não tinha talento para estar nos palcos.

Viajando com muita frequência, ora por iniciativa própria ora por vontade da coroa sueca em o exilar, August Strindberg acaba por conhecer diversas culturas. Ao mesmo, e à medida que a rejeição no seu próprio país crescia, o autor acreditava que conquistaria literariamente os outros países e só depois a Suécia. A verdade é que foi mais reconhecido na Alemanha e na França do que na Suécia.

Antes de se dedicar à literatura, trabalha como jornalista, crítico de arte, editor e assistente de bibliotecário.

Conhecido pela sua misoginia, Strindberg escreveu diversos textos em que coloca a mulher numa posição submissa e inferior ao homem. É um dos lados mais controversos do escritor sueco e possivelmente terá sido motivado pelo seu primeiro casamento. Depois ainda casou mais duas vezes, mas ambos redundaram em fracasso.

Um homem de causas, passou de religioso fervoroso a um crítico feroz da religião, denunciou implacavelmente as condições miseráveis dos operários, usando a literatura para dar voz aos oprimidos. No final da sua vida era considerado um amigo do povo e dos oprimidos.

August Strindberg, um dos fundadores do teatro moderno, passou do naturalismo para o expressionismo e simbolismo, fundando em 1907 o Teatro íntimo. Um marco na história do teatro pelo muito que contribuiu para modernizar a encenação e o modo de fazer o espetáculo.

August Strindberg morre a 14 de Maio de 1912.

Poderá encontrar obras relacionadas com Strindberg aqui.

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