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William Shakespeare (1564-1616), dramaturgo, ator e poeta renascentista inglês. A sua vida é tão misteriosa quanto famosa, pois é um dos dramaturgos mais representados e mais importantes, e ao mesmo tempo, pouco se sabe sobre a sua vida. A sua importância é caraterizada pela forma como o definem em Inglaterra: o poeta nacional.

Nascido em Stratford-upon-Avon, a cerca de 150 quilómetros de Londres. Filho de John Shakespeare, figura influente da administração local, e Mary Arden, filha de proprietários abastados que possuíam diversas terras e as alugavam. Casa aos 18 anos com Anne Hathaway, oito anos mais velha que Shakespeare, com quem tem três filhos, dois deles gémeos. Um ano depois, com 19, inicia uma carreira de ator que lhe granjeia fama e sucesso, tendo sido considerado um dos maiores comediantes da sua época.

A partir do momento em que passa a dedicar o seu tempo ao teatro, divide-se entre Londres e Stratford-upon-Avon. Integra a companhia Lord Chamberlain’s Men, onde atinge o grau mais elevado. Mais tarde começa a representar e a ver os seus textos representados no Globe, hoje Shakespeare’s Globe. Para além do Globe, Shakespeare e os seus companheiros assumem a gestão do Blackfriars Indoor Theatre, outro espaço teatral em Londres.

A maior parte da sua criação literária situa-se entre 1589 e 1613, iniciando-se nas comédias e histórias, passando posteriormente para as suas peças mais famosas: as tragédias. As peças que escreve são representadas pela sua companhia e por ele mesmo, facto que se comprova por alguns documentos que até nós chegaram onde surge o nome do autor, mas como ator do espetáculo.

As suas peças foram publicadas em vida, assim como a sua obra poética, Sonetos. No entanto, a primeira compilação das suas peças é publicada em 1623, sete anos depois da sua morte. Este Primeiro folio, como é conhecido, foi editado por alguns dos seus antigos companheiros de teatro, nomeadamente John Heminges e Henry Condell.

Poucos anos antes da sua morte, ter-se-á retirado para Stratford-upo-Avon, embora esta informação não reúna consenso por parte dos biógrafos, talvez para evitar as pragas de peste que eram recorrentes na época. Londres foi demasiadas vezes fustigada pela peste, levando a coroa a fechar espaços públicos durante anos, entre eles os teatros. Por medo da peste, os espectadores de teatro besuntavam o corpo com óleo de ganso e mastigavam alho, enquanto assistiam barulhentos aos espetáculos.

William Shakespeare morreu em 1616, possivelmente de tifo.

Quatrocentos anos após a sua morte continuamos a relembrar aquele que é possivelmente, o mais importante autor de toda a história do teatro.

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