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O Misantropo

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Na verdade, a misantropia do herói é exposta essencialmente em dois momentos da peça, ou seja, nos dois diálogos com Filinto (Ato I, cena 1 e Ato V, cena 1). Não será, pois, a misantropia nem mesmo a melancolia a dominar o seu comportamento ao longo do texto, mas muito mais a exigência excessiva de sinceridade e de justiça e o ciúme que o situa, no que ao amor diz respeito, num regime de exclusivi-dade: “Um coração sitiado pede que só a si pertença o ser amado” (Ato I, cena 1). Estamos, assim, perante Alceste e o seu duplo: o homem sensível, emotivo, combativo e intolerante, que facilmente se pode tornar ridículo aos olhos do espectador, e o indivíduo cujo discurso crítico assume contornos de opção filosófica, que pensa o presente e transforma a sua visão profundamente cética do futuro numa metáfora: a misantropia ou, se preferirmos, o deserto. (Do prefácio de Alexandra Moreira da Silva). (116 páginas)

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