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Língua bífida: ensaio sobre ecce corpus, uma performance de Carlos Gonçalves

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— Este é um ensaio sobre Ecce Corpus, uma performance do artista plástico António Gonçalves. — No princípio era a performance. — Resta saber se a performance pode ser um princípio, ou se exige algo que seja antes do princípio. — Se algo for antes do princípio, então o princípio não é o princípio. — Talvez seja preciso escolhermos um princípio, um certo princípio nem aleatório nem definitivo; e depois descrevermos o nosso objecto com o máximo rigor, ignorando tudo o que estiver antes e depois dele. — Podemos tentar (com alguma inocência, e q.b. de estratégia). Aliás, já começámos, mais acima, no princípio, quando disseste (ou terei sido eu?): «Este é um ensaio sobre Ecce Corpus, uma performance do artista plástico António Gonçalves». […] — No princípio eram as performances, e elas são múltiplas. — Nesse caso, observemo-las uma a uma, porque cada qual é o princípio. — O princípio, por definição, não tem de ser único? — Talvez seja preciso desafiar as definições, pensar que pode haver vários princípios, vários singulares (que não formam um plural). E talvez cada uma dessas performances abra por seu turno para uma pluralidade de referências, jogos, linguagens, outros princípios e origens, e esses para outros ainda mais antigos. — Vejamos então. No princípio, António Gonçalves escolheu projectar sobre o seu corpo fotografias de diversas performances de diversos artistas. Do infinito de exemplos possíveis, fez uma escolha finita, será preciso explicá-la, ou pelo menos tentar. Escolhe uma, começa. […] — Ficámos sem saber, afinal, o que havia no princípio. — Mas que importa, que importa o que havia no princípio? (92 páginas)

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